quinta-feira, 11 de abril de 2013

"Não corro como quem corre sem alvo..."

                         Esses dias atrás, eu estava correndo nas ruas aqui do bairro e ouvindo o "shuffle" da playlist quando começou a tocar "...I will run the race, untill I see Your face. Let me live in the glory of Your Grace. - E eu vou correr a corrida, até que eu veja a Sua face. Me permita viver a glória da Tua graça." E de repente uma ministração começou no meu coração e eu quero compartilhar nesse texto. 

                    De fato, faz alguns meses que Deus tem procurado através de situações e pessoas me mostrar o que é a Graça. Assim como sou uma amadora em Corrida de Rua, sou uma amadora da Graça. Até sei mais ou menos como funciona porque eu "sinto na pele", mas pra conhecer de forma profunda ainda vou ter que suar muito. Me lembrei de como eu recebi a Graça do Senhor, e como foi abundante. A Palavra diz que "Aonde aumentou o pecado, transbordou a graça" (Rm 5:20).
                          Comecei a comparar a minha caminhada na fé, ou melhor, corrida na fé, com a Corrida de Rua. Há um ano atrás, eu havia iniciado um treinamento, eu realmente desejei levar uma vida mais saudável e como sempre gostei de esportes e não tinha condição de investir em nenhum, resolvi correr nas ruas. Porém, lembro que comecei a pesquisar sobre como superar meus limites, o que comer, quais suplementos tomar, qual seria a próxima corrida de rua que eu pudesse participar. Comecei a correr todos os dias, treinando durante horas. Duas semanas depois, estava desgastada, com dores no corpo todo, cansada, com os joelhos machucados, imunidade baixíssima, doente e frustrada. Fato, parei de correr. E isso me remete claramente os meus 15 anos, quando com muita sede eu fui ao pote do Senhor, correndo mais do que aquilo que Ele desejava que eu corresse, tentando abraçar o mundo cristão. A ansiedade sempre me dominou, - em nome de Jesus, não domina mais! - e eu lembro de ter sempre a sensação de estar à frente dos meus irmãos, de ser mais sábia e estar mais entregue. Queria que o mundo inteiro se convertesse e comecei a me envolver num ativismo maluco na igreja, fugindo de ouvir a Deus e me achegar à Ele para ser curada e transformada. Dois anos e meio de Evangelho não foram suficientes para me transformar, eu ainda tinha o controle da minha vida e queria fazer do meu jeito, sem ao menos saber quais eram os meus limites. Acabei me desviando de uma forma bem intensa. 
1° Lição que eu tiro disso: O percurso é longo, de Maratona, e é necessário ouvir o Instrutor e receber a Sua orientação para que não nos desgastemos ou desanimemos na grande Corrida.

                     Dois anos e meio de tudo o que há de podre se passaram, até que o Senhor me resgatou, e eu recebi o maior presente do Universo que é o Perdão do Meu Pai que não poupou seu Filho, e o deu por amor de Mim, de Graça recebi. E aí percebi que eu havia pecado de uma forma tão profunda contra o Senhor, que a o perdão recebido, provavelmente, homem nenhum no mundo seria capaz de dar. Me sentia humilhada, totalmente fraca, mas agora eu já não me achegava a Deus com espírito de arrogância, mas sim em amor. E foi como nesse ano de 2013, quando voltei a correr, sabia que se eu fosse com muitos exageros nos treinos iniciais, provavelmente não duraria uma semana. No começo corria 10 minutos, parava, caminhava, corria mais um pouquinho. Lembrei das situações que vivi nos primeiros meses de convertida, morava com a minha discipuladora, o que foi um treinamento e tanto, tinha orientação sempre que eu precisasse. "Carol, você não está adiantada, nem atrasada, todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. O Senhor é o maior interessado na Tua vida e Ele vai dar um jeito de te orientar." Comecei a receber o leitinho espiritual, e tudo ocorreu de forma calma a libertar de vícios, de manias e de coisas que desagradavam a Deus e a colocar no meu coração que é Ele quem sabe o que é melhor pra mim. A Corrida ainda é a mesma de antes, porém, agora ouvir ao que o treinador diz é mais essencial do que tentar ir por contra própria, ainda que pareça que o treino é pouco e não está rendendo. Volta e meia e sinto cansaço quando a subida está íngreme, ou ás vezes a falta de ar me sufoca e me faz diminuir o ritmo. De tempos em tempos, a caminhada com Deus tem alguns obstáculos, alguns causados pelo terreno e suas subidas, mas são essas as adversidades, que o Nosso Melhor Instrutor preparou para nos tornar mais fortes. E vez em quando, o nosso próprio corpo, já fatigado, pede que diminuamos o ritmo e descansemos nos braços do Pai, confiando de que Ele sabe o que é melhor, e quando avançar, quando parar. Os resultados, frutos, muitas vezes demoram a aparecer, mas isso não significa que não há resultados e sim que a caminhada é longa e deve ser feita com prudência e perseverança.
2° Lição que eu tiro disso: Até que eu seja uma atleta de verdade e meu corpo esteja acostumado com o novo estilo de vida, ou seja, até que minha fé esteja firmada na Rocha, preciso renunciar a preguiça e o desânimo, dia após dia, ouvindo sempre a orientação do Grande Instrutor, buscando Nele e somente Nele tudo o que eu necessito, e crendo que Ele é fonte de água viva, que hidrata dia após dia o meu Espírito, me alimenta e me dá descanso. 



"Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre.

Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. "
1 Coríntios 9:25-26



Ps: Lembrando apenas, que quem também não tem treinamento, não suporta a corrida. Dedicação ao Senhor, sempre! Deus os abençoe.

Ana C.







sexta-feira, 5 de abril de 2013

Imensurável - Jéssica Navarro

Queridos,

Olha que linda a voz e a letra da música da minha amiga Jessica! A linda que Deus usou pra me levar pra PIB. Essa eu vi desde "morta" até o renascimento com Cristo! Que vocês possam apreciar, embora seja apenas a Demo sem a mixagem final. #apoio




Jé, é um prazer caminhar contigo, e oro para que a sua música seja ouvida em muitos cantos dessa terra!
Te amo.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

WILLIAM BOOTH - História que todo missionário deveria ler


Nascido em Nottingham, Inglaterra, em 10 de abril de 1829, William era filho de pais humildes. Tinha 3 irmãs e no seu lar nunca se falou de religião. Eram reservados e os vizinhos os olhavam como pessoas misteriosas. William tinha um primo sapateiro, metodista, cuja vida cristã era atraente. Com ele começou a aceitar alguns deveres religiosos. 

Samuel Booth, pai de William, adoeceu gravemente e buscaram a ajuda espiritual do sapateiro. Nos últimos instantes, seu pai compreendeu que havia gasto mal a vida, vivendo de maneira insensata. Arrependeu-se, pediu perdão dos pecados e morreu confiando em Jesus. Esse primeiro contato com a morte causou no ânimo de William uma forte impressão. 
Compreendeu que era um espírito imortal e que só tinha uma vida. Que faria para bem vivê-la? Tais pensamentos o levaram a uma igreja metodista da qual seu primo era membro e ali começou a frequentar uma classe onde se ministravam a palavra.
Quando se encontrou com Cristo, ficou muito clara na sua mente uma falha da qual, para livrar-se devia fazer uma confissão pública. Lutou, mas venceu. O peso lhe saiu do coração e experimentou a paz sem limites. Por esse tempo visitou em Nottingham um pastor metodista, James Caughey, piedoso homem de Deus e poderoso pregador. Uma onda de avivamento passou pela cidade e cerca de mil pessoas buscaram e encontraram a salvação em Jesus. William sentiu dentro de si a vocação de ganhar almas para Cristo arder. Fez amizade com um companheiro piedoso, William Sansom e os dois foram como Jonatas e Davi. Com ele iniciou as suas pregações. Foi durante uma revolução política de Londres que William teve a visão gloriosa da possibilidade de uma entrega total. Escreveu ao amigo:“Desejo oferecer-me ao exército, pois se for à Austrália como capelão dos prisioneiros, pregarei aos piores homens acerca da salvação.”Seu grito de combate era: “CRISTO PARA MIM”.
Pouco tempo depois dessa experiência, seu amigo Rabbitts aconselhou-o a abandonar a vida comercial da qual obtinha sustento, para aceitar um lugar num pastorado entre os reformadores. Era uma oportunidade de empregar o tempo no trabalho de Deus. Aceitou a oferta de um pequeno salário e, ao despedir-se, o patrão lhe ofereceu lucros vantajosos, mas William escapou da “escravidão” e passou a dedicar sua vida à serviço de Seu Mestre. 
Aos 23 anos, encontrou-se com a jovem que seria a sua companheira. Eram quase da mesma idade e sentiram fortes afinidades um pelo outro. Entregaram ao Senhor o problema (“o problema”, é assim que está no texto original! haha.) Ela era a senhorita Catarina Mumford membro assíduo e consagrado da Igreja Metodista. Seu lar era refinadamente cristão e muito cedo Catarina entregou o coração à Cristo. Desde menina revelava um caráter puro. Tinha dó dos que sofriam; Afligia-se pelos animais pálidos e magros e lhes comprava alimentos com o dinheiro que lhe aparecia; Leu muito e adquiriu conhecimentos como poucas meninas de sua idade. Sobretudo, lia a Bíblia e os escritos de Wesley, de Fletcher e de Branwell. “Quero ter um coração limpo”, repetia-se a si mesma. 
Por motivo de aliar-se aos reformadores, expulsaram-na da igreja onde passara a meninice. Foi então que conheceu William Booth. 
O primeiro contato se deu numa igreja reformada com a qual Catarina se filiara e onde William fora convidado a pregar. Pareceu-lhe que o sermão havia sido o melhor que já ouvira. A mensagem e personalidade do pregador a atraíram e ao se cumprimentarem eram como conhecidos de há muito tempo.
William gostava de decidir sem vacilações. Assim se deu quando decidiu se comprometer com Catarina e entrar no Seminário de Londres a fim de preparar-se melhor para o ministério da Palavra. Avançou tanto nos estudos que, em um ano, foi recomendado ministro, aprovado por 4 anos, podendo casar-se no primeiro ano. Foi nomeado pastor assistente numa igreja em Londres, mas foram tantos os convites para trabalhos de evangelização e tão grande a colheita de almas, que lhe deram mais liberdade de ação.
A cerimônia de casamento de Catarina e William não teve flores, nem
música, nem público. Eram a noiva, o noivo, o ministro e as testemunhas. Seguiram imediatamente para o campo de batalha: as 
casas de uns e de outros, evangelizando, doutrinando. Visitaram as ilhas do Canal da Mancha e as cidades do Norte e do Oeste da Inglaterra.
As “Festas de Amor” dos tempos de Wesley prosseguiam e William expressava o seu apego à ação direta do Espírito Santo para a vida deserviço. Catarina escreve à sua mãe: “Calcula-se que estavam presentes duas mil pessoas. Meu amado esposo falou por cerca de duas horas, com o interesse e a atenção de todos.”
Durante uma das campanhas que efetuou em Cornwall, aprendeu a importante lição de deixar o povo expandir-se de “Glórias e Aleluias”.
Tais demonstrações de súbita alegria espiritual se afastavam dos costumes de reservas e dos silenciosos cultos da época. Outra lição aprendida foi a de evitar as demonstrações públicas que lhes era oferecidas. 
William foi designado para dirigir uma campanha evangelística na sua cidade natal. Anos antes havia saído de Nottingham, como jovem pobre, desconhecido e sem emprego. Voltava como evangelista, coberto de honras e acompanhado de sua encantadora esposa. A capela com quem havia se encontrado com o Amado Salvador e onde havia recebedido a inspiração do piedoso Caughey para a sua vocação ministerial, regorgitava de gente querendo ouví-lo. Catarina escreve à mãe: “O Intendente Municipal, sua mulher e cinco filhos, vieram constantemente às reuniões”. O tesoureiro da igreja escreveu para uma revista: “O Senhor Booth é um homem extraordinário. Jamais passei, em toda a minha vida, seis semanas como essas últimas.”
A admirável obra do Senhor foi interrompida por uma estranha influência de oposições, encabeçada pelo velho ministro superintendente, que não podia ver um jovem como William com um extraordinário êxito. Muitos outros ministros, ao contrário,regozijavam-se no Senhor, reconhecendo que o Espírito Santo separou William para tão gloriosa obra. 
A tormenta se desencadeou na Conferência Anual. E assim, em 1857, com quarenta e quatro votos contra quarenta, que William cessasse sua obra de evangelização. Uma acalorada controvérsia durou cinco horas, precedendo essa decisão. O homem cuja paixão era a Salvação de Almas e que estava divinamente chamado para isso, não devia mais ir de pessoa em pessoa, nem de cidade em cidade. Devia assentar-se e servir calmamente à uma pequena e pobre congregação…
Os quatro anos de prova terminaram e William foi ordenado pastor, desfrutando de todos os privilégios de um ministro. Muitas e muitas igrejas solicitaram os seus serviços, mas os opositores se levantaram outra vez e a Conferência o nomeou à uma igreja em Gateshead. Estava decaída, mas o seu templo tinha a capacidade para mil e duzentas pessoas. Ao primeiro culto realizado, 130 pessoas compareceram, e 6 delas buscaram a salvação. E o crescimento começou a se dar, muitos ficaram em pé, apinhados, colados uns aos outros e o povo da cidade falava do Templo Metodista como a “Casa das Conversões”. 
No fogo da sua paixão pelas almas, William decidiu efetuar uma campanha de avivamento que durou dez semanas. As luzes do Pentecostes aí se iniciaram. Foram dias sagrados que ficaram conhecidos como “Dias com Deus”. Como resultado desse esforço, mais de 900 pessoas acharam a salvação. Entre essas, famílias inteiras. Muitos desses convertidos vieram a ser pregadores do Evangelho. O período de sua permanência em Gateshead foi prolongado de um ano para três. Durante todo esse tempo não cessou sua busca das almas para a salvação em Jesus. 
A esposa do ministro Palmer (vindos da América do Norte), começou a pregar sobre a Plenitude do Espírito. Isso desagradou a alguns ministros e se desencadeou uma terrível oposição contra as mulheres pregadoras. Chegou um bilhete de acusação às mãos da senhora Booth. Ela, tomando de pedaço de papel e um lápis escreveu uma perfeita defesa, que o esposo aprovou e deu toda a publicidade. Era intitulada “O ministério da Mulher”. O Espírito de Deus falou ao coração de Catarina, insistindo para que ela erguesse a sua voz feminina e testemunhasse publicamente de Cristo. Dentro dela mesma, respondeu“Não posso…”. E novamente afirmava: “Não posso fazer isso…”. Ao sentir, porém, que tais insinuações vinham do maligno, levantou-se e pediu ao esposo: “Quero dizer uma palavra!” 
William, aquela figura imponente, de cabeleira preta e revolta, e grandes e espertos olhos, disse ao público: “Minha querida esposa quer falar.” - que mulher extraordinária! Não, ela não falava por si mesma! O Espírito Santo à impulsionava a falar, tomou conta de sua garganta, de sua voz, do seu coração. Ela derramou a sua alma, falando sobre o assunto “Enchei-vos do Espírito!” A notícia desse primeiro sermão se espalhou por toda a Inglaterra, e além das fronteiras… Ela começou a receber convites para pregar. Tempos depois, quando o esposo adoeceu, Catarina dirigiu, com uma humildade e uma consagração dignas de aprovação, todos os cultos de William. A crítica à sua pessoa foi dolorosa. Mas esta serva do Senhor aceitou o preço como a porção que deveria sofrer por amor a Cristo. Voltando à Londres, o cenário dos desamparados moveu o coração de William de tal modo que acreditou que fosse a sua verdadeira missão o amparo aos desprovidos de sorte.

Tiveram eles a imensa alegria de vê-los convertidos e consagrados à Causa de Deus, todos os filhos. O primogênito, Bramwell, em homenagem ao seu antecessor, ofereceu a vida ao Senhor quando ainda muito jovem. Foi criada a “Missão Cristã do Oeste de Londres” e esta foi o início do “Exército de Salvação”. Decorria o ano de 1878. Catarina adoeceu de câncer e não quis se submeter à cirurgia. Durante os anos que passou sofrendo o martírio de tão terrível enfermidade, manifestou o mesmo propósito que havia tido no curso de sua vida desde o dia em que, junto com o esposo, se lançou a guerra santa, procurando despertar e levantar outras vidas. Deu, mesmo nos dias mais sombrios, mensagens à grandes congregações, todos sabendo que ela se encontrava às portas da morte. Em 14 de outubro de 1890, faleceu Catarina Booth. William vê partir para a eternidade a alma da companheira de mais de 40 anos de afinidade perfeita. Era querida e venerada por pessoas de todas as classes sociais. Cerca de 36 mil pessoas estiveram presentes no seu enterro. 
O “Daily Telegraph” publicou: “Era um quadro sumamente comovedor quando o alto e ereto se adiantou na penumbra para falar da perda que havia sofrido. Falou varonilmente, sem o menor sinal de fraqueza, como um soldado que havia aprendido a dominar as suas emoções. Poucas esposas no mundo tem recebido mensagens tão eloqüentes de seus maridos quanto o General Booth rendeu à sua companheira. Fácil é ver agora aonde se encontra a Fortaleza do EXÉRCITO DA SALVAÇÃO!”
Essa entidade de salvação, conhecida no mundo inteiro, foi organizada com todos os moldes de um exército de armas. Seus soldados percorreram todas as nações
Bramwell Booth, ao assumir a liderança no lugar do pai, disse as palavras que depois ficaram como lema: “Toda a terra é minha, pois todas as terras pertencem ao meu Pai Celestial!”. Evangelina Booth chegou a ocupar a posição eminente de general tendo antes passado um período de 30 anos como salvacionista nos Estados Unidos. 
William, que vinha enfermo da vista, submeteu-se à uma operação e o filho, ao dar a infeliz notícia da cegueira, recebeu a seguinte resposta:“Trabalhei para o meu Mestre com a minha vista, Bramwell, e agora trabalharei para Ele sem a vista.” Homem valente e admirável, santo de grande coração, elevou-se acima de novo para a luta. Ema, uma de suas filhas, sofreu um acidente ferroviário vindo a perder a vida e foi este um golpe terrível para o guerreiro William. Mais tarde, ao sentir as primeiras demonstrações de fraqueza física, disse a uma de suas filhas: “Já começo a antecipar o dia em que me encontrarei com sua querida mãe e com sua querida irmãzinha Ema.”


Certa vez - relata Minie Carpenter, sua biógrafa e salvacionista do Exército, - perguntaram a William qual o segredo do seu triunfo, ele exclamou: “DECIDI DAR A DEUS TUDO O QUE HAVIA EM WILLIAM BOOTH!”

E enquanto o Exército da Salvação prossegue, vitorioso, incendiando o mundo com a mensagem do Evangelho, o seu fundador passa os últimos dias terrenos confinado à um leito de dor. De vez em quando se ouve o grande cego exclamar: “Oh! A Salvação das gentes!… E dirigindo-se ao filho: “Oh Bramwell, cuida dos desamparados!” 
Suas últimas palavras audíveis foram “As promessas de Deus são CERTAS!” E faz ênfase ao adjetivo.
Fica inconsciente. Há só um suave respirar até o fim, quando é promovido à Glória Eterna, no dia 20 de agosto de 1912.

Amém, o que vocês tiram de proveitoso dessa história? 

Brasão do Exército da Salvação.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

"Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos..."

Como não me adaptei ao Tumblr, acabei me rendendo outra vez ao Blogger, vou tentar repaginar isso e colocar a Palavra de Deus pra falar. 


 Desde o princípio da minha caminhada, eu tenho visto o cuidado de Deus de uma forma tremenda sobre a minha vida, não apenas em livramentos ou provisão financeira, mas em cuidado direto de pai pra filho. Não tenho passado por momentos fáceis, e quero ser humilde o bastante pra dizer que sou uma novata na fé e que agora que estou firmando-a na Rocha. Mas tenho visto, que assim como eu, muitos cristão tem dificuldades grandes, não apenas em amar, mas principalmente em serem amados. Nas últimas semanas, eu estava o tempo todo vivendo um "Evangelho difícil e de dor", assistindo ao meu fracasso diante as tentativas frustradas de acertar. Orando o tempo todo "Perdão Pai, eu não sei mais o que fazer comigo".
O mais renovador disso tudo, foi quando depois de dias pedindo perdão e chorando perante Deus por causa da mesma razão, eu me dei conta de que sozinha eu não consigo, eu senti uma resposta muito confortante "Agora você entende um pouco do que é depender somente de Mim. Eu posso e Eu quero te transformar". 
Mas o mais profundo disso, foi que esses foram um dos dias que eu mais me senti sozinha em toda a caminhada, com aquela sensação de olhar ao redor e não achar refúgio. Não estava entendendo o porquê de tanta tristeza. Meu pastor, que sempre caminha ao meu lado, me disse "Ana, você precisa entender que não é necessário que você se sinta amada por Deus, para que de fato seja, você É e precisa apenas saber disso". A minha maior dificuldade é me desligar do emocional, fato. Mas entender um amor que eu não sinto? 
Foi quando a Vanessa, que foi a minha primeira discipuladora, me ligou dizendo que estava vindo me visitar por alguns dias. Sabia que era Deus provendo um alimento que enche o Espírito. Sentei com ela, abri o jogo, disse chorando que cria que eu era salva, mas que parecia mais que Deus havia me salvado por causa do propósito de salvar outras vidas, do que por causa da minha. Disse em soluços que eu cria que as bençãos de Deus eram pra todos, menos pra mim. E foi aí que ela começou a me lembrar quantas vezes o Senhor havia se importado, em me mimar, me dar coisas que eu não precisava, mas que eu queria, ou que Deus me apresentou pessoas legais pra ser exemplo. Quantas coisas Ele já havia feito por amor. Eu amei essa simplicidade do Evangelho que eu não ouvia faz tempo. Um Deus que AMA, é apenas isso. Eu fui salva, porque Ele me amou, Ele se entregou na Cruz por amor de mim! Foi por mim que Ele tirou ela de lá do Rio Grande do Sul e levou pra Irlanda pra ministrar meu coração e que agora a trouxe para um fim de semana comigo! Foi por amor a mim que eu ainda vivo.
Ela me lembrou de que Ele chora comigo quando eu choro, que ele sofre quando eu sofro, ainda que seja por causa das coisas que fazem Ele se entristecer, Ele vê as minhas dores e se importa com cada uma delas. Comecei a lembrar de tudo o que passei, das viagens missionárias em que eu me sentia totalmente completa, só com Ele, porque eu confiava de que Tudo Ele proveria, faria, me daria. Lembrei da primeira vez que pisei como missionária na Ilha Rasa e Ele teve todo o cuidado de fazer dessa a viagem mais especial de todas. EU era tão simples. 
Logo depois de chorar com ela, e dizer que eu estava sentindo falta da agitação que o Senhor tinha proporcionado no começo, o Pastor Israel me ligou, dizendo que queria que eu fosse buscar o grupo de americanos no aeroporto e fosse a tradutora deles até à Ilha Rasa! Uau! Outra vez! Foi imediato! O Senhor se lembrou de que eu me sinto amada por Ele quando posso ser útil à Ele e mais do que isso, que eu tinha valor. Ao rever os meus amigos americanos e depois o povo de Ilha Rasa, ver as crianças gritando "A tia Ana tá aqui!", ou "Ana, que bom que você veio", ainda que por 5 minutos, com aqueles abraços apertados eu me senti totalmente amada e cuidada por Deus. Senti que a benção maior, que é a de ser FILHA DO REI, eu já tenho, eu só precisava tomar posse dessa benção! Que nós saibamos, que glorificamos ao Senhor e o adoramos não apenas quando cantamos ou dizemos palavras de gratidão, mas também quando reconhecemos a grandeza do Seu amor conosco e tomamos posse de tudo aquilo que a Bíblia diz que nós somos, e somos MUITO amados!

"Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele."1 João 4:16



"E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". Mateus 28:20


Deus, eu Te amo!